Terrines de verão

Ideais para os dias quentes, nas versões frias agradam ao olhar e ao paladar

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De tempos em tempos surge uma nova vedete na mesa dos gourmets. Geralmente, ela aparece com ares de novidade ou de iguaria esquecida e revisitada. Uma das vedetes do momento é a Terrine. Com sabor diversificado, textura e formatos variados, a iguaria aterrissou em nossa mesa como a estrela da hora. Entretanto, sua história é bem mais antiga.

Criadas na Idade média, as terrines são de origem francesa. Sua consistência é próxima a de um patê e daí a confusão de alguns, mas as preparações são distintas. A receita da terrina tricolor é mais para uma torta do que para um patê.

As designadas terrinas são preparações variadas à base de misturas de carne, peixes, mariscos ou legumes. Também podem ser apresentadas quentes, mas, habitualmente, são servidas como entrada fria, acompanhadas de outros elementos, como molhos e torradinhas.

As terrines de carne podem ser preparadas com carnes diversas: porco, vitela, filé mignon, lagarto, etc. O tempero é fundamental e varia consoante o tipo escolhido. O recipiente utilizado é forrado com um alimento gordo e o preparado coberto com gelatina ou banha. Quanto as montadas com peixe, camarão, lagosta ou legumes, os ingredientes que as compõem são cozidos, misturados com gelatina e reduzidos a mousse, intercalando-se, muitas vezes, a itens coloridos que lhes conferem aspecto muito vistoso.

Para os que não dispensam uma sobremesa, as terrines também podem ser servidas como sobremesa. As preparadas com gelatina e especiarias funcionam como vitrine para as mais variadas frutas. Para um serviço completo, apresente-as sobre o prato, fatiadas, com creme fresco batido e um molho à base de fruta.

Uma regrinha básica em qualquer uma das preparações cozidas: desenforme as terrines virando-as sobre um prato, molhe um pano de cozinha em água quente, torça-o e coloque-o alguns segundos sobre a forma. Elas vão sair das fôrmas sem se desmancharem.

Agora que tal saborear uma das versões de entrada? Acompanhe o passo a passo da receita de terrine de atum e cogumelo. Vale a pena provar!

Receita da Semana

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Terrine de Atum e Cogumelo


INGREDIENTES

*1 envelope de gelatina em pó incolor (12g) *5 colheres (sopa) de água *1 colher (sopa) de margarina light *1 cebola (pequena) bem picada *200g de cogumelo fresco tipo Paris, picado *1/2 xícara (chá) de creme de leite light
*1 lata de atum sólido *1 colher (sopa) de cebolinha verde picada *Sal e pimenta-do-reino a gosto

MODO DE PREPARO

1. Junte a gelatina e a água, misture e dissolva conforme recomendação da embalagem. Aqueça a margarina e doure a cebola. Junte o cogumelo e refogue demoradamente.

2. Reserve 3 colheres (sopa) do refogado de cogumelo a água do cozimento, cerca de 1/2 xícara (chá).

3. Bata no liquidificador o refogado de cogumelo, a água do cozimento reservada e o creme de leite, até obter uma preparação homogênea. Numa tigela junte o atum escorrido, o refogado de cogumelos reservados, a mistura do liquidificador, a cebolinha e por último a gelatina dissolvida. Misture bem.

4. Tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Despeje a preparação numa fôrma ou refratário untado com óleo. Leve a preparação à geladeira por cerca de 3 horas ou até que esteja firme.

5. Desenforme e sirva acompanhada de folhas verdes.

Rendimento: 10 porções
Tempo de Preparo: 10 minutos
Tempo de Geladeira: 3 horas

Harmonização

vinho
Fresco, cheio de fruta madura e deliciosamente leve, o Essencia Valdemar é uma bela opção para aperitivos ou para acompanhar pratos mais leves. Produzido com uva 100% Garnacha por Bodegas Valdemar, na região de Rioja/ Espanha, esse rosado passa por vinificação tradicional, com controle de temperatura. Não passa por barricas de carvalho para manter o frescor da fruta. Pronto para consumo, combina com atum, paella e aves. Temperatura ideal de serviço de 11 a 13ºC.