Cissa

 

Cissa Guimarães usou suas redes sociais para informar que acontece nesta terça-feira, 3, um novo julgamento do processo de morte do filho, Rafael Mascarenhas. “Estou indo para o julgamento da última instância do processo do meu filho Rafael. Com esperanças de um resultado digno para todos nós. Para toda nossa sociedade! Paz e muita luz para nós! Todo meu amor Rafa!”, escreveu Cissa em legenda de foto em que aparece ao lado do filho.

Em 2010, Rafael foi atropelado no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, enquanto andava de skate com amigos. A via estava fechada ao trânsito, mas foi invadida por motoristas que praticavam corridas ilegais, conhecidas como “pegas”.

Processo judicial
Em janeiro do ano passado, Cissa Guimarães comemorou ao vivo, no programa “Mais Você”, a decisão judicial  que condenou à prisão pai e filho envolvidos na morte de Rafael Mascarenhas. “É uma vitória de todos nós, da sociedade”, disse ela, visivelmente emocionada. Os réus, no entanto, recorreram judicialmente e atualmente respondem ao processo em liberdade. Eles ficarão soltos até o julgamento do mérito do habeas corpus e, durante esse período, estão com os passaportes retidos para evitar que deixem o Brasil.

Na sentença de condenação, Rafael de Souza Bussamra, que dirigia o carro em área fechada para o trânsito, foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em regime semiaberto. O pai dele, Roberto Bussamra, foi condenado a oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto, por ter tentado acobertar o crime cometido pelo filho. Ele pagou propina a dois policiais militares para desfazer o local do acidente e evitar a prisão em flagrante do herdeiro.

Os dois PMs que receberam a propina, Marcelo de Souza Bigon e Marcelo José Leal Martins, responderam a um Inquérito Policial Militar e foram expulsos da corporação em 2010.

                                                                                                                                                                                 Fonte: Ego