Danço há mais de 15 anos (me acho tão velha quando digo isso, rs) e nunca tinha ido pra um dos festivais de dança mais significativos que rolam no cenário: o Ballace, que acontece em Camaçari, na Bahia. São vários cursos, palestras, competições e comprinhas de artigos de dança, pra deixar as bailarinas todas pobres de vez, rsrs… porque não dá pra resistir a um collant lindo e em promoção, né?
Fiz dois cursos: o primeiro foi preparação física para bailarinos, com Ricardo Scheir (ele é incrííííível!), que dá uma noção da fisiologia do nosso corpo, como devemos encaixar, a função dos músculo, ossos, etc. Daí depois tinha aula de ballet clássico intermediário com Toshie Kobayashi, que foi homenageada no festival e é um dos nomes mais importantes da dança no país.
Rolaram também algumas palestras e consegui assistir à uma bem legal sobre figurinos, com uma das figurinistas mais importantes do Brasil: Tania Agra. Ela falou várias coisas boas, anotei e achei legal trazer aqui pra vocês, principalmente sobre figurino pra ballet de repertório:
– figurino de ballet de repertório deve respeitar a tradição sempre!
– a calcinha do figurino deve ser sempre da cor da saia;
– nomenclatura: figurino x traje. Figurino = o figurino do ballet inteiro e traje = a roupa da coreografia;
– a saia do tutu não deve ser separada do collant, sempre já “fabricar” ele por inteiro (quando se compra um tutu de ensaio e faz o corpete separado, no palco, fica sempre meio desconjuntado rsrs, em competição rola até de perder pontuação!);
– sabe aqueles figurinos com buraquinho embaixo do braço? Não pode!
– alça sempre da cor da pele da bailarina! (exceto pra figurino de crianças, que deve/pode ser da cor da roupa).
– roupa de criança não precisa ser aquele tutu com aro firme, tem vários outros modelos que podem ser usados.
Quero muito estudar mais e mais sobre esse mundo lindo que une duas paixões minhas: ballet e vestuário.
Sempre que souber e pesquisar mais novidades, trago aqui pra vocês, tá?
Beijos,
Bele
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