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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul chamou reforços prevendo a possibilidade de protesto popular durante o depoimento da jovem Patrícia Moreira, que foi flagrada cometendo atos racistas contra o goleiro Aranha, do Santos, na Arena do Grêmio, na última quinta-feira. Nenhuma atividade popular será tolerada na 4ª Delegacia de Polícia, onde ela prestará esclarecimentos nesta quinta, e nem mesmo o horário correto é divulgado.

Segundo o comissário Lindomar Souza, o Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (GOE) irá reforçar a segurança na porta da delegacia. Há o temor que protestos ou mesmo tentativa de agressões à moça ocorram.

“Não vamos tolerar nenhum tipo de manifestação”, informou o comissário.

Além de contar com reforço na segurança, a Polícia Civil ainda evita divulgar com precisão o horário do depoimento. A única informação divulgada é que será pela manhã. Os depoimentos começam às 9h e podem durar até o meio-dia.

Patrícia Moreira, de 23 anos, confirmou presença para prestar esclarecimentos na quinta. Aos poucos, a polícia está ouvindo suspeitos e pessoas que possam identificar os responsáveis pelos xingamentos ao goleiro do Santos.

Os suspeitos são confrontados com imagens do sistema de câmeras do estádio e também cedidas pela ESPN. Após isso, comprovando-se os atos, eles serão indiciados e posteriormente julgados. Se forem considerados culpados no julgamento, a pena por injúria racial vai de 1 a 3 anos de detenção.

Fonte: uol.com.br