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O período gestacional é constituído por 40 semanas, sendo heterogêneo em seus aspectos fisiológicos, metabólicos e nutricionais.

O período gestacional é determinado pela DUM (data da ultima menstruação), a partir desta data estimasse a idade gestacional, assim como a programação do ganho de peso durante a gestação e a provável data do parto. O estado nutricional da mulher antes da gestação é de suma importância para a conduta nutricional nesse período, visando o bom estado nutricional do bebê. A associação entre o estado nutricional materno e o ganho de peso durante a gestação esta relacionada com prevalência de patologias como diabetes mellitus, anemia, hipertensão e infecção.

A curva de ganho de peso fetal é um importante instrumento para quem acompanha a gestante. Dados obtidos pela ecografia solicitada estimam o peso do feto, avaliado pelo percentil (P) de acordo com os valores recomendados (entre P10 e P90).A idade entre 15 e 35 anos, seria ideal para uma provável gestação sem complicações, uma gestação na adolescência corresponde a um fator de risco principalmente quando é concebida num período inferior há 2 anos da primeira menstruação (menarca), pois nesta fase os ossos se encontram em formação, principalmente o pélvico.

O estado nutricional da mãe é um importante fator para o desenvolvimento do feto:

? Baixo peso: principal conseqüência da desnutrição materna indica retardo do crescimento intra-uterino (RCIU), prejuízo no desenvolvimento neurológico do feto, deficiência imunológica, seqüelas no parto.

? Sobrepeso ou obesidade: risco para complicações clinica, principalmente no final da gestação como diabetes gestacional e hipertensão, risco seis vezes maior nesses casos.
O comportamento alimentar da mãe influencia no desenvolvimento do bebê, dessa forma o organismo é programado de forma fisiológica a cada mês para acompanhar as necessidades desse período.

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Situações comuns durante a gestação

Náuseas e Vômitos: ocorrem por volta da sexta semana de gestação. Situações freqüentes aproximadamente 70% das mulheres relatam náuseas e 50% vômitos, o fato de não se alimentarem adequadamente nessa fase, não vai prejudicar a nutrição do bebê. A sua condição nutricional anterior a gravidez é que vai ter maior impacto na formação e no desenvolvimento do feto, e não a quantidade de nutrientes que ela está ingerindo no momento. A partir do segundo trimestre, a disposição para se alimentar volta ao normal e é a partir dessa fase que o habito alimentar deve ser cuidadoso quanto a qualidade dos alimentos ingeridos.

Recomendações: refeições pequenas e mais freqüentes (oito vezes ao dia), alimentos com baixo teor de gordura e abrandados (consistência pastosa, tipo purê), biscoitos salgados tipo cream-crackers consumidos antes de se levantar pela manhã é a recomendação mais tradicional, suplementação de vitamina B6, com 25 mg três vezes ao dia (manhã, tarde, noite).

Pirose: o sintoma de queimação ou azia, principalmente após as refeições. Devido à pressão do útero sobre o estomago, parte dos alimentos misturados com o acido clorídrico HCL, podem retornar ao esôfago, causando a sensação de desconforto e queimação.

Recomendações: como fracionamento da dieta, comer devagar, mastigar bem os alimentos e evitar estresse durante a alimentação, alivia os sintomas.

Constipação intestinal: as mudanças na gestação, principalmente no aumento da progesterona, relaxa a musculatura intestinal, diminuindo o peristaltismo.

Recomendações: ingestão de água (no mínimo 4 copos/dia), presença de verduras e folhas cruas ou cozidas nas refeições, Paes que contenham fibras, consumo de frutas secas nos lanches, caminhas regulares (de três vezes por semana).

“FELIZ DIA DAS MÃES!!!”

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