IML

Os servidores do IML decidiram aderir à greve da Polícia Civil, e na última terça-feira (13) paralisaram as atividades. Quem esteve no IML durante a manhã encontrou dificuldades para receber atendimento e muitos voltaram para casa. A grevé é por tempo indeterminado.

Na tentativa de realizar corpo delito em sua filha de 13 anos, agredida nesta manhã, a dona de casa Solange de Almeida não conseguiu realizar o procedimento. ?Eu até compreendo a greve, eles estão no direito. Se o Governo não atender às reivindicações dos funcionários a gente é que fica prejudicado?, entende.

Por conta da greve dos servidores da Coordenadoria Geral de Perícias (COGERP), denominada ?Operação Padrão?, o atendimento nos quatro institutos que compõem a COGERP (Instituto Médico Legal, Instituto de Identificação, Instituto de Criminalística e Instituto de Pesquisas e Análises Forenses) estão comprometidos.

O Servidor Carlos Alberto Tavares alega que não há avanços nas negociações. ?Sabemos que a população precisa dos serviços, mas o Governo não atende nossas reivindicações. E esse reflexo vai respingar na população?, diz.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), embora esteja havendo certa demora em atender aos chamados de recolhimento dos corpos, os serviços continuam sendo prestados.

Reivindicações

Os Policiais reivindicam a promoção automática por curso, o reconhecimento da situação funcional dos servidores da Cogerp e dos remanescentes da Polícia Civil e a imediata reintegração dos 15 agentes da Polícia Civil, que foram desligados há três anos.

Fonte: Infonet