Os bancários de Sergipe avaliaram durante assembleia realizada na noite desta segunda-feira, 6, a proposta econômica oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A greve foi encerrada no Banco do Brasil (BB) e na Caixa Econômica Federal (CEF), mas segue por tempo indeterminado no Banco do Nordeste (BNB).
A categoria conquistou 8,5% de reajuste salarial e os seguintes benefícios:Piso escritório após 90 dias – R$ 1.796,45 (2,49% acima da inflação); Piso caixa/tesouraria após 90 dias – R$ 2.426,76 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando reajuste de 8,37% e 2,37% de aumento real); PLR regra básica – 90% do salário mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.691,82; e PLR parcela adicional – 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.675,98.
No caso do BNB, a proposta específica oferecida pela direção do banco não foi aprovada por seus funcionários. Neste caso, a paralisação continua por tempo indeterminado.
Greve
A greve foi deflagrada no último dia 30 de setembro e envolveu 134 agências em Sergipe. Apenas o Banco do Estado de Sergipe (Banese) ficou de fora da paralisação, pois a diretoria fechou um acordo com funcionários que previa 8% de reajuste sobre todas as verbas, abono de R$ 1. 100 a partir de 1º de outubro, abonos de assiduidade e melhoras na ajuda de custos para a prática de atividades físicas.
Fonte: Infonet