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Primeiro monólogo escrito e encenado pela atriz Heloisa Périssé, é uma peça sobre a noite de autógrafos da escritora Letícia Amado. Ela viajou um ano e meio, atrás dos melhores resorts, melhores praias, melhores hotéis para que as pessoas pudessem viajar com seus amores e curtir uma lua de mel inesquecível. Só que durante o período da procura, por conta de suas diversas viagens, ela se separa do marido, e no dia da sua tão esperada noite de autógrafos, onde ela finalmente está lançando seu livro, CANTINHO PRA DOIS, vê o ex marido beijando uma nova namorada.

E agora? Casa cheia, o livro prometendo ser um sucesso retumbante e Lele na pista de novo! Ela não vai nem poder usar o próprio livro que escreveu. Vai para os ?cantinho pra dois, com quem? Mas durante a peça, ela confessa que sempre teve um relacionamento muito conturbado com Paulo Vitor. E nessa peça ?desabafo?, onde ela vai contar suas desventuras, tenho certeza que muita gente vai acabar se identificando. Bom, a identificação pode ser para algumas pessoas, mas a diversão vai ser geral.

Essa não é a primeira vez que a atriz se aventura a escrever e, desta vez ela fala sobre relacionamentos, trabalho, problemas que estão presentes na vida de todas as pessoas, colocando em questão a instituição do casamento. Tudo isso, é claro, com um olhar bem humorado. Seu texto gera uma identificação imediata em todos os casais, sejam eles bem ou mal sucedidos. Nosso objetivo é promover, com humor, uma identificação direta do público, apresentando a ele diferentes pontos de vista, isto é, diferentes maneiras de enxergar o seu relacionamento e a sua vida. Essa é uma questão que, pelo menos em algum momento da vida, atinge a todos, independente de cor, raça ou classe social.

Neste projeto podemos acompanhar o amadurecimento de uma atriz, que é capaz de produzir um texto teatral, transportando para o palco histórias que podem ser de muitas mulheres e de muitos relacionamentos. Entender os nossos relacionamentos é perceber um pouco de nós mesmos, de como nós somos e como nos comportamos, sozinhos e em dupla. Além disso, o humor, que permeia o texto, torna todos os assuntos mais prazerosos e é capaz de atingir mais pessoas de forma mais eficaz. Esta é a primeira vez que Heloisa Périssé se aventura num monólogo, e faz isso com o amadurecimento que obteve como atriz, depois de 10 anos em cartaz com a peça Cócegas.

Fonte: Por Lilian Fonseca (Assessoria de Imprensa)