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A madrasta de Bernardo Boldrini, Graciele Ugulini, isentou o marido, o médico Leandro Boldrini, de participação na morte do menino de 11 anos. Foi o que disse o advogado dela, Vanderlei Pompeo de Mattos, ao final do depoimento dado pela mulher à Polícia Civil na manhã de ontem (30) na Penitenciária Modulada de Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul.


O defensor, no entanto, não deu mais detalhes sobre o que disse Graciele nem confirmou se ela confessou ou não participação na morte do garoto. O depoimento de Graciele começou após as 10h30, horário em que os três delegados responsáveis pelo caso chegaram ao presídio, e foi encerrado por volta das 13h.

Este era o depoimento mais esperado pela Polícia Civil, considerado fundamental antes do encerramento do inquérito. Na primeira vez em que os delegados tentaram ouvi-la, Graciele preferiu se manter em silêncio. A delegada responsável pelo caso, Caroline Virginia Bamberg, ainda não se manifestou sobre o depoimento.

Além da madrasta e do pai, também está presa temporariamente por suspeita de participação na morte de Bernardo a assistente social Edelvania Wirganovicz, amiga da mulher. O menino foi encontrado morto em um matagal em Frederico Westphalen, no noroeste do estado, a cerca de 80 km de Três Passos, onde morava com a família. Ele estava desaparecido desde 4 de abril.

Os três suspeitos foram transferidos de presídio de Três Passos na madrugada desta quarta. De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Leandro Boldrini foi levado à Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), enquanto a madrasta foi para Ijuí e Edelvania, para a penitenciária de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Fonte: G1 Rio Grande do Sul (Globo.com)