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Chega de ?50 tons de cinza?. O filme da vez é Cinderela. Em sua estréia nos Estados Unidos e na Europa, o filme da Disney foi direto para o topo. A Cinderela é aquela mesma, a menina que tinha a madrasta má, o vestido azul, e depois casa com um príncipe. O filme, que estréia no Brasil semana que vem, tem Kate Blanchett no papel de madrasta e Lily James como Cinderela e é dirigido pelo renomado Kenneth Branagh. Assisti. É otimo.

E é curioso pereceber que depois de tanto tempo a história de Cinderela continue tão fascinante. E não só a dela. A Disney prepara uma versão de ?A Bela e a Fera? com Emma Watson no papel de Bela.
As princesas e os príncipes continuam na moda (e não só entre as crianças). Nenhuma surpresa quando a gente lembra da quantidade de filmes e seriados que repetem a fórmula ?menina perdida que é salva por um príncipe?.

Está aí ?50 tons de cinza? para provar. O Mr. Grey é um príncipe, assim como o da Cinderela, só que yuppie e sadomasoquista. O Mr. Big de ?Sex and the City? é outro, um príncipe advogado rico com problema de relacionamento.

O príncipe da Cinderela é um principe original. E os problemas da moça são sofriementos enormes, daqueles melodramáticos de novela mexicana. Existe drama maior do que ter ficado órfã de uma família perfeita e transformada em escrava por uma madrasta má?

Isso é drama. Drama não é não saber o que vestir ou estar meio gorda (lembram da Bridget Jones?). Ou se sentir insegura e desajeitada (o drama de Anastasia de ?50 tons?).
O filme de Branagh mostra fantasia de cair o queixo (das crianças e dos adultos).

Claro. Não espere por uma revolução. A cinderela é linda magra e loira, o que não é novidade na Disney. Um estudo mostra que todas as personagens femininas da Pixar tem o rosto parecido. A imagem da mulher continua padronizada. Verdade.

Fonte:Yahoo!Celebridades