“Vale a pena viver a vida, mesmo quando o mundo parece ruir aos nossos pés. Para isso, devemos usar nossos sonhos para temperar a existência, nossas dores para nos construir e não para nos destruir”. Esse pensamento de Augusto Cury, médico psiquiatra e considerado o autor mais lido da década, nos dá apenas um aperitivo do que o público pode esperar ao assistir à comédia dramática “Nunca desista de seus sonhos”.

 

A peça, baseada no livro homônimo de Cury, acontece dia 22, às 20h, no teatro Atheneu, e propõe ao público uma viagem de autoconhecimento, reflexão sobre a sua própria vida e sobre a necessidade de uma orientação psicológica diante de problemas auto sabotadores, além do entendimento de seus sonhos como objetivos a serem buscados em qualquer tempo.

 

No palco, os protagonistas Maximiliana Reis e Nizo Neto experimentam uma verdadeira salada de emoções, indo do riso à angústia, passeando por mensagens de resiliência, motivacionais e de muita esperança. Em busca da felicidade, mesmo quando tudo parece dar errado.  “Devemos gritar em silêncio que os melhores dias estão por vir, enfrentar os períodos mais tristes da vida não como pontos finais, mas como vírgulas para continuar a escrever nossa trajetória”, completa Cury, que adaptou o texto para a linguagem do teatro, ao lado de Ingrid Zavarezzi.

 

A trama conta a trajetória da psicóloga Carol , de 60 anos, que vive em pé de guerra com a filha, de 16, típica representante da Geração Z, mimada e viciada em redes sociais. Usando a metodologia do Dr. Cury, Carol tem um enorme sucesso nos tratamentos de seus pacientes, porém, ela não consegue aplicar esses ensinamentos para resolver a sua vida.

 

Além de Carol, temos um leque de personagens: Breno, um empreendedor falido, que luta contra o estigma de ser um derrotado; uma senhora de mais de 80 anos que desistiu de viver; uma secretária, de 35, que sonha ser mãe, mas vive um casamento inter-racial e tem medo de colocar uma criança negra numa sociedade preconceituosa; um estudante de Medicina, de 32, que pensa em largar tudo por não concordar com a doutrina da faculdade; e um menino, de 12, que odeia estudar e começa a ter questionamentos sobre a vida e o futuro.