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Os registros contam que uma das primeiras foi a Caroline (olha só que nome lindo! Caroline/Carolina sacou sacou?) na década de 50, ela era transmitida de um navio ancorado na costa britânica, daí o termo rádio pirata.

Na época as rádios não tinham tanta liberdade, eram mais notícias e alguns outros programas de conteúdo, todos revisados pelos órgãos responsáveis, pra música tinha um tempo limite de algumas horas e que acabou diminuindo pra alguns minutos. Só era permitido pra divulgação das música, as vezes nem tocava toda, as antigas então, nem passavam. Não precisava mais divulgar, não tinha mais motivo pra passar! E aí surgem as rádios piratas, pra saciar a necessidade de música das pessoas que não concordavam com essas regras. Elas eram na maioria transmitidas de embarcações, alguns ancorados outros não, programações musicais 24 horas, por ter nascido na Inglaterra na década de 50, a maioria transmitia rock, que era o que predominava por lá.

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Esse é o caso do Piratas do Rock, Richard Curtis queria representar uma diversidade de rádios piratas, há quem diga que grande parte da obra foi influenciada pela Rádio Caroline, mas a intenção dele era fazer um perfil geral mesmo, sem base em uma só história.

A Radio Rock é a rádio pirata do filme, com uma tripulação que inclui programadores, radialistas e técnicos bastante ecléticos e é claro o toque feminino de Felicity, a cozinheira. O filme todo é muito bom, não só pelo lado musical, nem pelo lance revolucionário das rádios piratas, mas pelo elenco incrível, trilha sonora, as histórias separadas da vida deles, as cenas dos ouvintes encantados pela programação, das reuniões de governo planejando acabar com os navios e é claro, pelo Midnight Mark…

É isso, beijinhos!

Carol Santos.

entre telas capa