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Se você anda de skate, ou pelo menos se diz apaixonado pelo movimento, e não conhece os Z-boys ou as histórias de Dogtown, é meu bem, está mais do que na hora de dar umas pesquisadas por aí…
Todo mundo que anda de skate, deve muito aos garotos da Zephyr. De manhã srfe, de tarde skate, essa era a rotina dos Z-boys, mesmo antes de se tornarem uma equipe oficialmente, esses caras respiravam manobras, essa era a vida deles, a fuga deles. Na década de 70, em Santa Mônica, Califórnia, a maioria dos jovens não tinha muito o que fazer para se distrair, então o lance era curtir a praia e as ondas, mas uma hora o mar acalmava, e aí que entrava o skate.
Skip, o dona da loja Zephry, reconheceu em alguns jovens um talento especial, e então o Zephry Team foi formado. Jay Adams, Stacy Peralta, Tony Alva, Shogo Kubo, Bob Biniak, Nathan Pratt, Jim Muir, Allen Sarlo, Chris Cahill, Paul Constantineau, Peggy Oki (a única garota entre os boys) e Wentzle Ruml, ficaram conhecidos como os Z-boys, logo que eles começaram a participar dos campeonatos o público percebeu que um movimento completamente diferente estava surgindo no skate, o normal na época era ficar em pé no skate e assim realizar todas as manobras, mas os Z-boys trouxeram um skate mesclado com surfe, e realizavam as manobras sentados e algumas deitados apoiados no chão. Além dessa mistura de estilo com o surfe, os garotos tinham o diferencial do local de treino, a equipe passava boa parte do tempo praticando em piscinas vazias, cheias de curvas, paredões e bordas.
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O documentário, que conta com a narração especial do ator Sean Penn, idealizado por Stacy Peralta, um dos membros originais, e Craig Stecyk, que acompanha e registra momentos dos Z-boys desde sua formação. O projeto traz depoimentos dos membros originais, dos responsáveis pela equipe, como Skip, pessoas que se envolveram direta o indiretamente com o grupo o membros, e admiradores do Zephry Team.
É incrível ouvir as historias de quem viveu todo o inicio do movimento, gravações e fotografias das tardes passadas nas piscinas vazias, das competições, é muito interessante ver a reação do público no momento em que os Z-boys começavam a fazer as manobras, alguns competidores mais “conservadores” com certo desprezo e muitos juízes com uma expressão de dúvida.
Carol santos