“Estavam transformando aquilo num palanque político”, explicou o sertanejo em participação no Domingão do Faustão

Zezé Di Camargo se posiciona após criticar comoção por morte de Marielle Franco
Deividi Correa / AgNews

Zezé Di Camargo se  defendeu sobre a crítica que fez a respeito da comoçãoem torno da morte de vereadora Marielle Franco, do PSOL, e do motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018, em post publicado nas redes sociais na semana do acontecimento.

Na ocasião, o cantor publicou uma foto e um texto sobre a médica Gisele Palhares Gouvêa, morta com dois tiros na cabeça, em junho de 2016, no Rio de Janeiro.

O texto de Zezé dizia: “Embora mulher, não era negra, não era pobre, não era feminista, não era militante de partidos políticos, não frequentava os círculos LGBT, não era MTST, CUT ou PSOL, não estava dentro dos programas de assistências de cotas do Governo. Enfim, não preenchia os requisitos necessários para uma mobilização nacional”.

Durante participação no quadro Ding Dong, do Domingão do Faustão, o sertanejo se defendeu dos comentários negativos que recebeu e reafirmou o que acha sobre o assunto. “Eu copiei o texto da internet. Foi publicado na época da morte. Na verdade eu nem cito o nome da Marielle. Eu nunca seria ignorante ou desprezível de ignorar uma morte. O que quis mostrar ali é que por trás da morte da Marielle estavam transformando aquilo num palanque político”.

E finalizou dizendo…”É a minha opinião. Feio pra mim é um artista que fica em cima do muro pra agradar todo mundo. Eu gosto de contestar o óbvio”. Luciano, irmão de Zezé, presente no programa, preferiu não comentar sobre o assunto.

Fonte: R7, por Aurora Aguiar